Do you know how to handle a Serbian hangover? #1


Between the Tram and the Gazela bridge , there's a beat...


Por volta de duas semanas antes de embarcar, dei uma breve pesquisada sobre alguns fatores que eu achava fundamentais para a minha estadia tranquila em Belgrado.
Um desses pontos (O principal, em minha mente) foi o quesito entretenimento. Logo que parti para as buscas de "Must do & Must visit", dei de cara com o termo Splavs.
A primeira descrição que encontrei de tal peculiaridade Sérvia, foi breve e direta. 
"Basically they are rafts that have been turned into clubs and restaurants and are anchored at the riverbank." ( Blog Nothing Against Serbia, Julho/2008) 
Não esperei nada mais que boates alocadas para a beira de rios - E com o passar dos dias, início de intercâmbio, logo esqueci da existência de tais.
Ao fim da minha primeira semana, nosso time Sérvio sugeriu que saíssemos para comemorar na Ada - Mas, após uma breve reunião por lá, e uma primeira experiência com a Rakija*, nosso passeio logo foi transferido para a beira do Sava. Já passava da meia noite, e tive a minha primeira surpresa - Ao longo do leito do rio, é formada uma passarela de barcos ancorados, com breves filas, luzes e música em guerra. Em número bem maior do que eu imaginava, e numa incrível diversidade de ritmos. Um dos meninos, o Andrija, logo me explicou que cada barco tem um estilo musical predominante - E poucos exigem reserva. Basta chegar cedo, e ir para a fila. Também dificilmente terás que pagar para entrar.
Nessa noite, Andrija fez questão de nos levar á seu barco predileto - O Povetarac, que toca bastante Soul, funk, jazz, rap, freestyle, e de quebra, Rock!
 Éramos um grupo de 15 pessoas, e todos entraram sem problemas , e sem fila. O tema da noite, era Freestyle, e gastei boa parte de meu tempo, num tour pelo barco. Boa parte dos barcos, também disponibiliza sofás ou bancos ao entorno da pista de dança ou na Proa da embarcação, para aqueles que não tem a animação Sérvia para dançar a noite inteira.
Até hoje, o que mais me impressiona ao lembrar dos boat-clubs, é o fato de que a pista nunca estará vazia. Nem a música irá parar, e o preço das bebidas sempre irá te surpreender.

Passei por 3 clubs, e o melhor continuou sendo o Povetarac. Também fomos á um dos mais famosos -E que geralmente exige reserva, e roupas mais arrumadas - o Freestyler, onde a bebida é mais cara, a estrutura é melhor,e o público um pouco mais seleto - Mas perde para o Povetarac na variação musical.
Depois de algumas noites frequentando o corredor de Splavs, numa das noites que chegamos mais tarde, constatamos que o por volta de uma da manhã, já não é mais possível entrar na maioria dos barcos sem esperar MUITO na fila, e depender da boa vontade dos seguranças.
Também ouvi de alguns colegar , que deveria evitar ao máximo, trocar palavras ou qualquer início de discussão com esses. O entorno dos Splavs não conta com policiamento á noite - É seguro chegar e sair andando, mas, qualquer tipo de problema, você terá de se entender com os seguranças.

Devo admitir que nunca fui das maiores fãs de casas noturnas - E que deixei de ser frequentadora assídua dos barcos, já em meados do intercambio - Mas, é inaceitável passar por Belgrado, e não ter uma noite de festa por lá, com música boa, bebida barata - Não perca a oportunidade de ser contagiado por algumas horas, pela empolgação eterna dos dançarinos soltos na pista.


Não encara o ritmo de festa? Ainda dá pra ter uma experiência incrível nos barcos de Belgrado - Basta ir ao Tourist Info Center, na Pedestrian Street, e agendar um tour pelo Danúbio, com direito á Cevapi (sic), Pljeskavica, e uma incrível vista das pontes que dividem a cidade.
Segue uma de minhas melhores memórias de Belgrado, enquadrada em fotografia, um passeio de barco, com o cair do sol.




P.S: No Inverno, os Splavs são transferidos para o centro. Quer ter o gostinho da musica que embala o Povetarac? Basta ir a sua edição de inverno - O  clube Divljina, que fica próximo á embaixada Turca
P.S 2: Um post sobre minhas experiências com a Rakija, em breve


# Yes Serbia, i do miss you!

Fui bem ausente no quesito Blog durante o meu Intercâmbio. De todo, não me arrependo. Já estava envolvida com os relatos para a AIESEC, para a produção de um livro com as nossas experiências e nossos destinos, e também, com meus rabiscos quando restava um tempinho livre. Pude aproveitar intensamente cada dia, cada experiência, e cada pessoa disposta á compartilhar culturas e histórias comigo.
Agora, que estou novamente em solo Recifense, as produções do livro chegaram ao fim, a saudade continua - E com ela fica a vontade de compartilhar ainda mais tudo que por lá aconteceu.
Com a ajuda do meu Smash Book (Google it), novos relatos, breves mas sinceros, estão a caminho!
Watch out!

Global Village I






A primeira semana de intercâmbio, terminou com a Global Village no domingo – Por ser subsequente ao treinamento (Summer Train the Trainers), virou uma grande festa para todos os Trainees, Facis e OC Team, que trabalharam juntos durante a semana. A feira aconteceu na Ada Ciganlija também conhecida como Praia de Belgrado - Uma grande península artificial que integra parques, áreas com churrasqueiras, quadras poliesportivas, ciclovias, e claro, um grande braço de rio convertido em praia, que além de área para banhistas, oferece uma grande porção para prática de esportes. À vinte minutos do centro, Ada é ponto de encontro de todas as faixas etárias, e grupos sociais. De famílias curtindo o dia de folga, jovens em churrascos - Á nós com uma feira global , são figuras batidas ao longo do Parque.

Vista aérea da Ada

A nossa Global Village contou com 93 representantes, de 27 diferentes nacionalidades; Segue o link do vídeo promocional - http://www.youtube.com/watch?v=xY6NY1ziSUo&feature=youtu.be

O quiosque do Brasil teve o Nordeste em foco - Três intercambistas representando o País. Além de mim, representando o LC de Recife,  o Raphael estava representando o LC de Fortaleza, e a Maria Fernanda, representando o LC de Ponta Grossa.


 Além de divulgar o Brasil, que desperta bastante a curiosidade dos Sérvios, pela Capoeira (Bem famosa por aqui), "Nossa Nossa (é amigos..)", Neymar, e também pelos doces, e brinquedos que incluímos na mesa; Tive a oportunidade descobri peculiaridades e um pouco mais da cultura e costumes de outros países. Também entrei no ritmo da festa que tomou conta da feira, embalada por músicas nacionais, incluindo até Seu Jorge, Gaby Amarantos, pouco de Frevo e Roll Calls que marcaram o ritmo na Ada até o final da tarde.



Short Cut mesa Brasileira http://www.youtube.com/watch?v=ZqDVSuZawP0&feature=plcp


LC FON Team!

FoodPrints I


Tenho plena convicção, de que eu sou a pior escolha para esse tipo de postagem. Quem me conhece, entenderá bem o porque ;
Antes de viajar, ouvi de minha querida mãe por diversas vezes, que eu ia morrer de fome - Afinal, fresca feito eu com comida, quando saí de casa é difícil de encontrar. Mas, não tive tanto tempo pra manter a frescura .
Para começar esse Foodprints, segue o meu primeiro Breakfast – Não me perguntem o que exatamente é isso, por que eu não perguntei. Pra alguns, deve ser fácil identificar, mas não é um tipo de comida usual para mim. Só sei que, foi o que o armênio de passaporte russo que mora em Praga, trouxe da Hungria para matar nossa fome no primeiro dia de Interns House. E era bom, mesmo me parecendo comida crua.


Os dias seguintes da primeira semana, podem ser resumidos em uma palavra; CANDY. Até o pessoal do escritório comentou – Nossa vida girou em torno de doces. Chegamos meio desfalcados na Global Village no fim da semana, por que, quase tudo foi devorado por dez mortos-fome.
Definitivamente, os doces Ucranianos ganharam o meu coração. Dos mais de dez tipos diferentes, só os com geleia no interior não me agradaram (eram extrema minoria, amém) – E, o gigante saco preto de doces, que a Zoriana trouxe, mal durou quatro dias.

E se eu só pudesse escolher um, pra importar de tonelada para o Brasil, seria o simplório Korovka -  Basicamente feito de leite, com a borda mais rígida, e um caramelo incrível no interior. Infelizmente, vou ter que viver sem ele.


                Já os doces Russos, não ganharam tanto o meu encanto.  Achei os sabores enjoativos


 Mas, não posso esquecer de uma espécie de bolinho, de sabor peculiar, leve, meio agridoce e muito bem servido com chá. (Mal durou dois dias)


Da Hungria, aproveitei também o Salame (sim, eu comendo Salame), que também nos salvou no primeiro almoço já de um grupo maior de internos – Quatro dessa vez. Além do salame na foto, pães , e os bolinhos russos acompanhados de um biscoito de nacionalidade desconhecida. Não tão oleoso, e levemente picante, eu agradeceria se eu encontrasse um desses no Brasil.

                                                                                                                                                
 
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